domingo, 24 de janeiro de 2010

Sistemática, Biogeografia, Coleta e Curadoria

Referências bibliográficas IX Curso de Verão em Entomologia, realizado na FFCLRP/USP. Janeiro de 2011.


Circunscrição e extensibilidade de conceitos básicos de Sistemática filogenética

Danilo C. Ament & MSc. Renato S. Capellari
Laboratório de Morfologia e Evolução de Diptera, Depto. Biologia, FFCLRP-USP
e-mails: danmmnt@hotmail.com, rscapellari@gmail.com

AMORIM, D.S. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora: Ribeirão Preto, São Paulo.
HALL, B.K. 2003. Descent with modification: the unity underlying homology and homoplasy as seen through an analysis of development and evolution. Biological Reviews, 78: 409-433.
SANTOS, C.M.D. 2008. Os dinossauros de Hennig: sobre a importância do monofiletismo para a sistemática biológica. Scientiae Studia 6: 179-200.

Conhecendo e conservando a Biodiversidade: integrando o conhecimento através da Biologia e Biogeografia da Conservação

MSc. Rafaela L. Falaschi & MSc. Sarah S. Oliveira
Laboratório de Morfologia e Evolução de Diptera, Depto. Biologia, FFCLRP-USP
e-mails: rlfalaschi@gmail.com, saraholiveira@pg.ffclrp.usp.br

AMORIM, D.S. 2001. Dos Amazonias. Introducción a la biogeografía en Latinoamérica: teorías, conceptos, métodos y aplicaciones (ed. by J. Llorente and J.J. Morrone), pp. 245–255. Universidad Nacional Autónoma de México, México.
ANDERSON, S. 1994. Area and endemism. The quarterly review of biology, 69(4), 451–471.
AXELIUS, B. 1991. Areas of distribution and areas of endemism. Cladistics 7:197–199.
BROOKS, D.R. & VAN VELLER, M.G.P. 2003. Critique of parsimony analysis of endemicity as a method of historical biogeography. Journal of Biogeography, 30, 819–825.
BROWN, J.H. & LOMOLINO, M.V. Biogeografia. 2ª edição. Editora Funpec, Ribeirão Preto. 691 p.
CARVALHO, C.J.B. DE. 2004. Ferramentas atuais da Biogeografia Histórica para utilização em conservação. In: Miguel Serediuk Milano; Leide Yassuco Takahashi; Maria de Lourdes Nunes. (Org.). Unidades de Consevação: atualidades e tendências 2004. Curitiba: Fundação Boticário de Proteção à Natureza, p. 92-103.
CARVALHO, C.J.B. & ALMEIDA, E.A.B. 2011. Biogeografia da América do Sul. Padrões & Processos. Editora Roca, São Paulo. 306 pp.
CARVALHO, M.R., BOCKMANN, F.A., AMORIM, D.S. & BRANDÃO, C.R.F. 2008. Systematics must embrace comparative biology and evolution, not speed and automation. Evolutionary Biology, 35, 97–104.
CRISCI, J. V. 2001. The voice of historical biogeography. Journal of Biogeography. 28: 157-168.
CROIZAT, L. 1958. Panbiogeography. Publicado pelo autor, Caracas.
CROIZAT, L. 1964. Space, time, form: The biological synthesis. Publicado pelo autor, Caracas.
EBACH, M.C. & MORRONE, J.J. 2005. Forum on historical biogeography: what is cladistic biogeography? Journal of Biogeography, 32, 2179–2187.
FAITH, D.P. 1994. Phylogenetic diversity: a general framework for the prediction of feature diversity. In: Forey, P.L., Humphries, C.J. & Vane-Wright, R.I. (eds). Systematics and Conservation Evaluation. Oxford University Press. New York.
FOREY, P.L.; HUMPHRIES, C.J.; VANE-WRIGHT, P.I. 1994. Systematics and Conservation evaluation. Oxford. Oxford Univ. Press. (The Systematics Association Special, vol. 50).
HAUSDORF, B. 2002. Units in biogeography. Syst. Biol., 51, 648–652.
HAROLD, A.S. & MOOI, R.D. 1994. Areas of endemism: definition and recognition criteria. Systematic Biology, 43, 261–266.
HUMPHRIES, C.J. & PARENTI, L. R. 1999. Cladistic biogeography: interpreting patterns of plant and animal distributions. 2a . Oxford University Press, Oxford.
JOHNSON, N. 1995. Biodiversity in the balance: approaches to setting geographic conservation priorities. Biodiversity Support Program, Washington, D.C.
LÖWENBERG-NETO, P. & DE CARVALHO, C.J.B. 2004. Análise Parcimoniosa de Endemicidade (PAE) na delimitação de áreas de endemismos: inferências para conservação da biodiversidade. Nat. Cons. 2(2):58-6527.
MORRONE, J.J. 1994. On the identification of areas of endemism. Syst. Biol. 43, 438–441.
MORRONE, J.J. 2001. Homology, biogeography and areas of endemism. Diversity and Distributions, 7, 297–300.
MORRONE, J. 2009. Evolutionary Biogeography. An integrative approach with cases studies. Columbia University Press, New York. 301 p.
MORRONE, J. J. & CRISCI, J. V. 1995. Historical biogeography: introduction to methods. Annu. Rev. Ecol. Syst. 26:373-401.
NIHEI, S.S. 2006. Misconceptions about parsimony analysis of endemicity. Journal of Biogeography, 33, 2099–2106.
NIXON, K.C. & WHEELER, Q.D. 1992. Measures of phylogenetic diversity. In: M.J. Novacek & Q.D. Wheeler (Eds.), Extinction and phylogeny. Columbia University Press, New York, p. 216–234.
PLATNICK, N.I. & NELSON, G. 1978. A method of analysis for historical biogeography. Systematic Zoology, 27(1), 1–16.
PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. 2001. Biologia da conservação. Gráfica e Editora Midiograf. Londrina. 327 pp.
QUAMMEN, D.O. 2008. Canto do Dodô: Biogeografia de Ilhas Numa Era de Extinções. Companhia das Letras, São Paulo, 760 p.
ROSEN, B.R. 1988. Biogeographic patterns: a perceptual overview, pp. 23-55. In Myers, A. A. & Giller, P. S. (eds.) Analytical biogeography: an integrated approach to the study of animal and plant distributions. Chapman & Hall, London & New York.
SANTOS, C.M.D. 2005. Parsimony analysis of endemicity: time for an epitaph? Journal of Biogeography, 32:1284-1286.
SANTOS, C.M.D. & AMORIM, D.S. 2007. Why biogeographical hypotheses need a well supported phylogenetic framework: a conceptual evaluation. Papéis avulsos de Zoologia 47(4), 63–73.
SZUMIK, C. A., CUEZZO, F., GOLOBOFF, P. A. & CHALUP, A. E. 2002. An optimally criterion to determine areas of endemism. Systematic Biology, 51, 806–816.
SZUMIK, C.A. & GOLOBOFF, P.A. 2004. Areas of endemism: an improved optimally criterion. Systematic Biology, 53, 968–977.
VANE-WRIGHT, R.I., SMITH, C.R. & KITCHING, I.J. 1994. A scientific basis for establishing networks of protected areas. In: Forey, P.L., Humphries, C.J. & Vane-Wright, R.I. (eds). Systematics and Conservation Evaluation. Oxford University Press. New York.
WHEELER, Q.D. 1995. Systematics, the scientific basis for inventories of biodiversity. Biodiversity and Conservation, 4:476–489.
WHEELER, Q.D. & PLATNICK, N. 2000. The phylogenetic species concept (sensu Wheeler and Platnick). In: Q.D. Wheeler & R. Meier (Eds.), Species concepts and phylogenetic theory – a debate. Columbia University Press, New York, p. 55–69.
WHITTAKER, R.J., ARAÚJO, M.B., JEPSON, P., LADLE, R., WATSON, J.E. & WILLIS, K.J. 2005. Conservation biogeography: assessment and prospect. Diversity and Distributions, 11, 3–23.
http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?27443/Codigo-Florestal-Entenda-o-que-esta-em-jogo-com-a-reforma-de-nossa-legislacao-ambiental

O conhecimento taxonômico a serviço da conservação da Biodiversidade: coleta, curadoria e museologia

MSc. Rafaela L. Falaschi, MSc. Sarah S. Oliveira & MSc. Renato Soares Capellari
Laboratório de Morfologia e Evolução de Diptera, Depto. Biologia, FFCLRP-USP
e-mails: rlfalaschi@gmail.com, rscapellari@pg.ffclrp.usp.br, saraholiveira@pg.ffclrp.usp.br

ALMEIDA, L.M., RIBEIRO-COSTA, C.S. & MARINONI, L. 2003. Manual de Coleta, Conservação, Montagem e Identificação de Insetos. Holos Editora, Ribeirão Preto – SP. 78 p.
BORROR, D.J. & DELONG, D.M. 1969. Introdução ao Estudo dos Insetos. Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo – SP. 653 p.
CARVALHO, M. R. et alli 2007. Taxonomic impediment or impediment to taxonomy? A commentary on systematics and the cybertaxonomic-automation paradigm. Evolutionary Biology, 34: 140-143.
CARVALHO, M. R., BOCKMANN, F. A., AMORIM, D. S. & BRANDÃO, C. R. 2008. Systematics must embrace comparative biology and evolution, not speed and automation. Evolutionary Biology, 35: 150-157.
EVENHUIS, N. L. 2007. Helping Solve the “Other” Taxonomic Impediment: Completing the Eight Steps to Total Enlightenment and Taxonomic Nirvana. Zootaxa, 1407: 3-12.
FIGUEIREDO, B. G. & VIDAL, D. G. (Orgs.) 2005. Museus: dos Gabinetes de curiosidades a museologia moderna. Belo Horizonte, MG: Argvmentvm; Brasília, DF: CNPq, p.151-162.
GODFRAY Jr., H. C. 2007. Linnaeus in the information age. Nature, 466: 259-260.
INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS 2006. Running a museum: a practical handbook. Paris: ICOM. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001410/141067e.pdf Último acesso em:06/11/2009.
LIPSCOMB, D., PLATNICK, N. & WHEELER, Q. 2003. The intellectual content of taxonomy: a comment on DNA taxonomy. Trends in Ecology and Evolution, 18(2): 65-66.
PAPAVERO, N. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. 2.ed. São Paulo: UNESP, 1994. 285p.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001. 327 p.
SIMMONS, J.E, MUÑOZ-SABA Y. (Eds.) 2005. Cuidado, manejo y conservación de las colecciones biológicas. Bogotá, Universidad Nacional de Colombia. Disponível em: http://www.gbifargentina.org.ar/temp/web_materiales_publicos/index.htm Último acesso em: 06/11/2009.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Humor ....

Em tempos de comemoração dos 150 anos de publicação do "On the origin of species", do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), um cartoon a respeito de um físico e matemático, Galileu Galilei (1564-1642) - o pai da ciência moderna, que também influenciou o pensamento de uma época e cujas idéias foram alvo de repreensões, chamou-me a atenção.



Infelizmente, a história mostra como uma instuição, a Igreja, utiliza-se de mecanismos como a inquisição, o desígnio inteligente e o ensino criacionista, para censurar a divulgação de idéias científicas, obtidas empiricamente, capazes de influenciar o pensamento de um época e dar novos rumos à história da humanidade. Se hoje a ciência não é mais produzida de forma abstrata, e sim por meio de métodos empíricos, experimentais, é por influência (por exemplo) das idéias de Galileu.